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| “ | "uma raça solitária", "mais estranha que qualquer outra no mundo | ” |
— O sábio
 romano Plínio, o Velho (23-79 d.C.), sobre os essênios" |
O Essêniocube era uma seita do 
Judaísmocube que forá resultado de fusão entre sacerdotes dissidentes do clero de 
Jerusalémcube de leigos exilados. Na época de 
Jesus, viviam em comunidades com estilo de vida monástico (igual monges do 
Catolicismoball, 
Ortodoxiaball e 
Budismoball) bastante severo, caracterizado pelo sacerdócio e hierarquia, legalismo rigoroso, espiritualidade apocaliptica e a pretensão de ser o verdadeiro povo de Deus. Em muitos pontos assemelham-se ao 
Fariseucube, mas estão em ruptura radical com o o Judaísmocube oficial. Tendo deixado Jerusalém, dirigiram-se para regiões de grutas, para aí viverem ideal "monástico" Levam vida em comum, onde os bens são divididos entre todos, há obrigação de trabalhar com as próprias mãos, o comércio é proibido, assim como o derramamento de sangue, mesmo em forma de sacrifícios. A organização da comunidade lembrava muito a das ordens religiosas do 
Cristianismoball: condições severas para a admissão, tempo de noviciado, governo hierárquico, disciplina severa, rituais de purificação, ceias sagradas comunitárias. Os membros do Esseniocube esperam um messias chamado "Mestre da Justiça", que organizará a 
guerra santa para exterminar os impios e estabelecer o reino eterno dos o justos.
Eram, na verdade, notáveis por serem monges que habitavam um mosteiro, fenômeno até então desconhecido no o Judaísmocube e raramente visto na época fora da 
Índiaball. O Essêniocube era semelhante ao Fariseucube, mas muito mais radical, os essênios eram a mais piedosa, rigorosa e isolada de todas as seitas do Judaísmocube da Antiguidade. Embora o grupo nunca seja mencionado no Novo Testamento, os estudiosos encontraram nele práticas e crenças paralelas às dos primeiros cristãos. O nome essênios significa "os piedosos" (ou, possivelmente, “os curandeiros"). Depois da Guerra Judaica de Independência de 167-165 a.C., os essênios formaram uma seita própria por não concordarem com o fariseus em certas questões religiosas e políticas, e assim nasceu o Essêniocube, conduzidos por um "Mestre de Justiça" - que os historiadores nunca conseguiram identificar -, instituíram que uma série de comunidades monásticas, como a que se tentou identificar como um mosteiro em Qumran, no deserto da margem ocidental do Mar Morto, no atual barro de . Na época de Cristo, calcula-se que existiam 4 mil essênios, espalhados por toda a 
Palestina em enclaves comunitários de zelo e piedade ascética. Embora alguns deles casassem com o objetivo de filhos, a seita consistia principalmente numa irmandade de homens solteiros, que se purificavam para aquilo que acreditavam ser a vinda iminente do Reino de 
Deus. O dia começava ao nascer do 
Solball e só depois das orações da manhã se podia falar. Passavam depois o dia entregues às tarefas que lhes cabiam nos campos de cereais, nos fornos de cerâmica, nos teares ou no escritório, copiando textos sagrados. O estudo zeloso de livros, especialmente das Escrituras, era uma atividade das mais importantes, pois a sua vida toda centrava-se na tentativa de compreenderem a Lei de Moisés. Como muitos dos primeiros cristãos, inclinavam-se para a interpretação profética das Escrituras, principalmente no que se ligava ao presente e ao futuro imediato. A visão do Essênoocube da História como previamente ordenada por Deus é evidente num Manuscrito do Mar Morto:
| “ | "Sem dúvida, todos os tempos indicados por Deus virão no devido tempo, tal como Ele os estabeleceu em Sua impenetrável sabedoria."
|
” |
Os essênios eram conhecedores das ervas medicinais e do poder das pedras preciosas, ciência que supostamente compilavam de antigos escritos. O seu vestuá- rio de linho branco coadunava-se com a crença de serem o verdadeiro sacerdócio de 
Israelcube, o "resto fiel" e justo de que falavam os antigos profetas e que viveria para testemunhar o alvorecer de nova era.
A vida no mosteiro era parca, com propriedade em comum, banhos rituais frios e magras refeições ao meio-dia e ao fim da tarde. Um conselho de três sacerdotes representando as três famílias sacerdotais e de doze leigos representando as doze tribos de Israelcube governava a comunidade sob leis estritas, particularmente quanto à observância do sábado. Quando descansavam no sábado, depois de seis dias de labuta, os essênios comiam re- feições frias preparadas de véspera e chegavam a evitar satisfazer as suas necessidades corporais, para que os dejetos não profanassem o dia santo do Senhor ou seja, não podia cagar no Sábado.
O partir o pão comum era tratado como um ato ritual, tal como as refeições partilhadas dos primeiros cristãos eram uma espécie de Eucaristia. Outras seme- lhanças institucionais se verificavam: o cargo essênio de "supervisor" era paralelo ao cargo cristão tardio de 
bispo, que recebia em grego o nome literalmente equivalente de episkopos. Tal como os seguidores de Jesus, os essênios rejeitavam o sacrificio animal e, também como eles, designavam por "a Via" a sua nova doutrina e modo de vida.
Ao entrarem na comunidade, os novos membros sujeitavam-se a um período de prova em três fases, sendo depois iniciados com um juramento de piedade para com Deus, honestidade para com os outros essênios e segredo quanto aos ensinamentos do grupo. Os iniciados eram banhados em água corrente, rito sob cer- tos aspectos idêntico ao rito batismal de João.
Certos estudiosos acreditam que São João Batista pode ter vivido algum tempo numa comunidade essênia fazendo notar que também ele viveu uma vida ascética, aparentemente nunca casou e pregou o arrependimento como preparação para a vinda do Reino de Deus.
A irmandade desapareceu por volta do ano 70 d.C., quando o exército do Império Romanoball esmagou a revolta judaica (em que os essênios tomaram parte). Algumas centenas de documentos dos zelosos sectários permaneceram escondidos num conjunto de localidades do deserto próximo de Arquivo:Kalya-icon.png Qumran, onde ficaram enterrados quase 2 mil anos. Até que, em 1947, um pastor 
palestino que procurava uma cabra perdida atirou uma pedra pela abertura de uma gruta. O som de cacos quebra- dos levou-o a um conjunto de potes de barro contendo a primeira das descobertas conhecidas pelos Manuscritos do Mar Morto.
Doutrina[editar código-fonte]
• Acreditavam em curas pela mão, milagres físicos e bênção com as mãos.
• Realizavam curas com ervas medicinais e aplicação de argila;
• Aboliam a propriedade privada;
• Eram todos vegetarianos;
• Alguns mestres não se casavam, todavia o celibato não era obrigatório;
• Tomavam banho antes das refeições;
• A comida era sujeita a rígidas regras de purificação;
• Eram chamados de nazireus por causa do voto nazarita;
• Realizavam o ritual do Batismo nas águas aos iniciados;
• Acreditavam que a Natureza, os seres humanos e todas as coisas vivas eram o verdadeiro Templo de Deus, pois Ele não habitava em lugares feitos pelas mãos dos homens, mas sim as coisas vivas e que as ofertas à Deus eram o partilhar da comida para com os famintos, sejam homens ou animais.
Expandir Cristianismoball)
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