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Yazidiball é um grupo etno-religioso, embora a maioria se identifique simplesmente como Yazidiball .Ele é o mesopotâmico nativo que não se converteu ao Islamismoball ou o
Cristianismoball. Ele gosta de pastorear ovelhas, cabras, beber leite de cabra e guardar para si.
A maior parte dos seus membros vive ou é originária da província de Ninawaball, no norte do Iraqueball, uma região que fez parte da antiga
Império Assírioball e foi o centro do
Império Neoassírioball, mas também há comunidades na
Arméniaball,
Geórgiaball e
Síriaball, as quais têm registado um acentuado declínio desde a década de 1990, devido à emigração para a Europa Ocidental, sobretudo para a Alemanha.
Ele parece estranho no começo, mas é uma countryball muito boa de se conhecer, junto com o Assírioball, o
Kurdistãoball e a
Armêniaball
Religião[editar código-fonte]
Ele tem origem com a religião curda primitiva que misturou algumas crenças e práticas
Judaicas, Arquivo:Mitraism-icon.png mitraístas,
Zoroastras,
Islâmicas,
gnósticas e
Cristãs, como Adão e Eva, que fala que fomos criados por um único Deus só que este era mal e nos criou apenas para para satisfazer seu vazio e seu orgulho não dando atenção para sua criação a humanidade, e quando a humanidade, Adão e Eva, saíram do Éden e seguiram sua próprias vidas
Deus tentou matar sua criação com um díluvio mas nos fomos salvos por um anjo que se virou contra Deus e nos salvou por meio de Noé e ele que cuida de nós, o anjo caído
lúcifer Pavão🦚, que se chama Melek Taus (ou Shaitan/satã, que é um dos nomes do diabo no
Islamismoball e no
Cristianismoball)
Tanto que por causa disso ele se parece muito com o Satanismoball (tanto que até gosta de bodes 🐐) e foi vítima de diversos genocídios por isso (apontando para vocês
Império Otomanoball,
EIball,
Síriaball,
Iraque Baathistaball e
Irãball).
Também existe a crença na reencarnação, os iazidis usam a metáfora da mudança de roupa para descrever o processo, a que chamam kiras guhorîn in Kurmanji ("mudança de vestuário"). A purificação da alma pode ser alcançada através da reencarnação contínua dentro do grupo de fé, mas pode também ser estancado através da expulsão da comunidade iazidi; esta é o pior que pode acontecer, pois a o progresso espiritual da alma pára e a conversão de volta para a fé é impossível. Além desta noção de renascimento contínuo, a teologia iazidi também inclui descrições do céu e do inferno, com a extinção deste.
Práticas religiosas[editar código-fonte]
Os iazidis têm cinco orações diárias: Nivêja berîspêdê (oração da madrugada ), Nivêja rojhilatinê (oração do nascer do sol), Nivêja nîvro (oração do meio-dia), Nivêja êvarî (oração da tarde) e Nivêja rojavabûnê (oração do pôr do sol). Porém, a maior parte dos iazidis observa apenas duas dessas orações: a do nascer e a do pôr do sol. Os fiéis devem virar face para o sol e, durante a oração do meio-dia, deverão virar-se para Laliş. As orações devem ser acompanhadas por certos gestos, que incluem beijar a gola arredondada (gerîvan) da camisa sagrada (kiras). Os servições de oração diários não devem decorrer na presença de forasteiros e são sempre realizados na direção do sol. O dia sagrado é a quarta-feira, mas o dia de descanso é o sábado.[63] Em dezembro há um período de jejum de três dias.[59][63]
O sol é considerado muito sagrado, sendo encarado "como o olho de Deus", pelo que as orações são sempre realizadas em direção a ele. Os iazidis adotaram alguns rituais
Cristãos, como o batismo, bem como algumas práticas
Islâmicas, como a circuncisão e não usarem calçado nos templos. É dada grande importância ao fogo, uma reminiscência do
Zoroastrismoball..
Festas[editar código-fonte]
O Ano Novo iazidi é na primavera, na primeira quarta-feira de abril (alguns dias depois do equinócio). Nesse dia há algumas lamentações nos cemitérios por parte das mulheres, acompanhados por música dos Qewals, mas a data é caracterizada por acontecimentos alegres: a música de dehol (tambor) e zorna (charamela), dança comunal e banquetes, além de ovos decorados.
De forma semelhante, na aldeia de Tawaf ocorre, geralmente na primavera, um festival honra do padroeiro do santuário local, com música secular e sagrada, dança e comida. Outro festival importante é o Tawûsgeran ("circulação do pavão"), durante o qual Qewals e outros dignitários religiosos visitam aldeias iazidis, levando consigo senjaq, imagens sagradas de um pavão feito em bronze que simbolizam Tawûsê Melek. Estas são veneradas, são cobradas taxas aos fiéis, são pregados sermões e é distribuída água sagrada. O maior festival do ano para os iazidis comuns é o Cejna Cemaiya ("festa da reunião"), em Laliş. Com a duração de sete dias, é o foco de uma peregrinação muito popular e marca um período muito importante para contactos sociais e de afirmação de identidade. Os iazidis acreditam que os sete "Seres Divinos" que são anjos caídos se reúnem anualmente naquele local sagrado. Os rituais sagrados praticados incluem o sacrifício de um touro no santuário de Şêx Shams e a prática de sema (dança sagrada)
Pureza e tabus[editar código-fonte]
Os Yazidi tem muita preocupação com a pureza religiosa e vários tabus que afetam a vida quotidiana. Alguns destes, como a exogamia ou insultar ou ofender homens religiosos, são amplamente respeitados. A pureza dos quatro elementos terra, água, fogo e água é protegida por vários tabus, como por exemplo cuspir na terra, água ou fogo. Segundo alguns, não se deve cuspir ou deitar água quente no chão porque acreditam que os espíritos ou almas que podem estar presentes podem ser feridos ou ofendidos se forem atingidos pelo líquido derramado. Estas crenças podem também refletir antigos tabus do Irãball, à semelhança do que se passa com outros tabus relacionados com os resíduos corporais, cabelo e sangue menstrual.
Demasiado contacto com não iazidis também é considerado impuro, uma influencia judaica. No passado os iazidis evitavam o serviço militar, que os levaria a viver entre
Islâmicos, e estavam proibidos de partilhar coisas como chávenas ou lâminas com forasteiros. A semelhança com o ouvido externo pode estar na origem do tabu contra comer um tipo de alfaces e certos vegetais, entre os quais a couve, porque causam gases, que podem ofender os espíritos que vivem entre nós.
Os iazidis não usam azul nas suas roupas, não se sabe exatamente porquê. Uma das razões pode ser o facto do azul representar a inundação de Noé; outra que pode ter sido a cor usada por algum rei conquistador no passado. Outra causa possível pode dever-se à veneração do Anjo Pavão, cuja cor é o azul e que por isso usá-la poderia ser visto como uma usurpação.
Costumes[editar código-fonte]
As crianças são batizadas à nascença e a circuncisão é comum, embora não seja obrigatória. Os mortos são enterrados em túmulos cónicos com as mãos cruzadas, imediatamente após terem morrido.
Os iazidis são predominantemente monogâmicos, mas os chefes podem ser poligâmicos. São exclusivamente endogâmicos; não há casamentos entre clãs e não aceitam convertidos. Reclamam-se descendentes apenas de Adão e não de Eva, pois, segundo eles, Adão ejaculou em um pote e de lá surgiu o primeiro Yazidi.
Uma pena severa é a expulsão, que na prática é uma excomunhão, já que a alma do exilado é "confiscada". Em 2007, um incidente violento envolvendo a defesa da honra de uma família envolveu a morte de uma jovem, Du'a Khalil Aswad, por apedrejamento, uma notícia que percorreu o mundo.