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O Mutazilismoball ou Mutazilaball, também conhecido como a Escola da Razão, foi uma religiãoball e escola de pensamento teológico islâmico que se desenvolveu durante os primeiros séculos do
islãball. Os seguidores do Mutazilismo eram conhecidos como Mutazilas.
A principal característica distintiva do Mutazilismoball era sua ênfase na razão e na lógica, pega dos filósofos da Grécia Antigaball, que eles consideravam como uma fonte legítima de conhecimento ao lado do Alcorão e da Sunnah. O Mutazilaball acreditava que a razão era a chave para compreender a verdadeira natureza de
Deus e do
Universoball.
Os Mutazilas defendiam várias crenças teológicas distintas. Eles acreditavam, por exemplo, que o Alcorão era criado, em vez de ser uma manifestação eterna da palavra de Deus, e que a vontade humana era livre e poderia desempenhar um papel importante em determinar o destino humano. Eles também defendiam a justiça divina e a igualdade de todos os
islâmicos diante de
Deus.
O termo "mutazilismo" vem da palavra árabe "mutazilah", que significa "aqueles que se separam". Esse nome reflete o fato de que os mutazilas se separaram dos tradicionalistas, que rejeitavam a razão e a filosofia em favor de uma abordagem mais literalista do islãball.
Os mutazilas acreditavam em seis princípios fundamentais, que eram conhecidos como "os seis princípios da fé mutazila":
- Tawhid: a crença na unidade de Deus.
- Adl: a crença na justiça divina.
- Al-wa'd wa-l-wa'id: a crença na promessa e na ameaça divinas.
- Al-manzilah bayna al-manzilatayn: a crença em um estado intermediário para aqueles que morrem em um estado de pecado e eram
islâmicos, algo como um purgatório do
Catolicismoball.
- Al-amr bi-l-ma'ruf wa-l-nahy 'an al-munkar: a crença na promoção do bem e na prevenção do mal.
- Al-jihad fi sabilillah: a crença na luta pela causa de Deus.
Além disso, os adeptos da afirmação de que o Alcorão foi criado significariam que o Alcorão, portanto, a 🧕 Sharia foi criada apenas para um determinado tempo e local - neste caso, apenas durante a vida do Profeta Maomé. Em última análise, isso significava que a 🧕 Sharia poderia mudar no tempo e no lugar, especialmente se uma determinada lei não estivesse alinhada com akl (razão).
Essas visões muitas vezes os colocavam em conflito com outras escolas teológicas, especialmente com os Ash'ariball e Maturidiball, que defendiam a predestinação absoluta e a primazia da revelação divina em relação à razão humana.
O Mutazilismoball teve uma influência significativa no desenvolvimento do pensamento islâmico, especialmente nas áreas da teologia e da filosofia. Suas ideias influenciaram muitos pensadores islâmicos notáveis, como Al-Kindi, Al-Farabi e Ibn Rushd.
O movimento atingiu seu auge político durante o Califado Abássidaball durante o " mihna ", um período de 18 anos (833-851 dC) de perseguição religiosa instituída pelo
califa al-Ma'mun, onde estudiosos religiosos (como
sunitas e
xiitas) foram punidos, presos ou até mortos, a menos que se conformassem com a doutrina Muʿtazila, até que ela foi revertida por
al-Mutawakkil.
Embora o Mutazilismoball tenha declinado como uma escola de pensamento distintiva após o século X, suas ideias continuaram a influenciar o pensamento islâmico posterior, incluindo a escola filosófica
islâmica conhecida como Falsafaball. Hoje em dia o seu nome é utilizado pelos
jihadistas para se referir aos outros
islâmicos.
Crenças:[editar código-fonte]
Os mutazilas (ou motazilitas) acreditavam em uma abordagem racionalista e argumentativa para compreender as crenças religiosas e a relação entre o homem e Deus. Alguns dos principais pontos de crença dos mutazilas incluem:
- Tawhid (unicidade de
Deus): Os mutazilas acreditam firmemente na unidade de
Deus e rejeitam qualquer forma de
politeísmo ou
trindade.
- Adl (justiça divina): Eles acreditam que
Deus é absolutamente justo e que todas as suas ações são governadas pela justiça divina.
- Aql (razão): Os mutazilas acreditavam que a razão e a lógica eram fundamentais para compreender a religião e a relação entre o homem e
Deus.
- O livre arbítrio: Eles acreditavam que o livre arbítrio humano era real e que
Deus não controla diretamente as ações humanas.
- O status do pecador: Os mutazilas acreditavam que uma pessoa que comete um grande pecado não deixa de ser um
islâmico e, portanto, não deve ser considerado um incrédulo kaffir.
- A inerrância do Alcorão: Eles acreditavam que o Alcorão era a palavra de
Deus, mas rejeitavam a ideia de que ele não era criado ou que continha erros.
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