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    Guerra da Bósnia conflito armado na Bósnia e Herzegovina de 1992–1995 Língua Descarregar PDF Vigiar Editar A Guerra da Bósnia foi um conflito armado que ocorreu entre abril de 1992 e dezembro de 1995 na região da Bósnia e Herzegovina. A guerra envolveu vários lados. De acordo com numerosos relatos do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia os países envolvidos no conflito foram a Bósnia e a República Federal da Iugoslávia (Sérvia e Montenegro, mais tarde), bem como a Croácia.[3][4] De acordo com uma sentença do Tribunal Internacional de Justiça, a Sérvia deu apoio militar e financeiro para as forças sérvias que consistiam no Exército Popular Iugoslavo, o Exército da República Sérvia, o Ministério do Interior Sérvio, o Ministério do Interior da República Sérvia, e Forças de Defesa Territorial da Sérvia. A Croácia deu apoio militar às forças croatas da auto-proclamada República Croata da Herzeg-Bósnia. As forças do governo bósnio foram lideradas pelo Exército da República da Bósnia e Herzegovina. Estas facções mudaram objetivos e fidelidades diversas vezes em várias fases da guerra.

    Guerra da Bósnia Parte da Guerra Civil Iugoslava Bosnian war header.no.png Data 6 de abril de 1992 – 14 de dezembro de 1995 Local Bósnia e Herzegovina Desfecho Impasse militar Partição interna da Bósnia e Herzegovina nos termos do Acordo de Dayton. Mais de 100 000 bósnios mortos Primeiro genocídio na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Deslocamento de tropas da OTAN para supervisionar o acordo de paz. Estabelecimento do Alto Representante para a Bósnia e Herzegovina para supervisionar a implementação civil do acordo de paz. Beligerantes Flag of Bosnia and Herzegovina (1992-1998).svg Bósnia e Herzegovina Flag of NATO.svg OTAN Flag of the Croatian Republic of Herzeg-Bosnia.svg Herzeg-Bósnia Croácia Croácia Flag of Republika Srpska.svg República Srpska (1992–1995) Flag of Serbian Krajina (1991).svg República Sérvia de Krajina Flag of SFR Yugoslavia.svg República Socialista Federativa da Iugoslávia Flag of FR Yugoslavia.svg República Federal da Jugoslávia Flag of the Republic of Western Bosnia (1995).svg Província Autônoma da Bósnia Ocidental Comandantes Alija Izetbegović (Presidente da Bósnia e Herzegovina) Sefer Halilović (comandante-geral do ARBiH, 1992–93) Rasim Delić (comandante-geral do ARBiH, 1993–95) Leighton W. Smith, Jr. (comandante da AFSOUTH) Franjo Tuđman (Presidente da Croácia) Mate Boban (President da República Herzeg-Bósnia) Milivoj Petković (comandante-geral do CDC) Dario Kordić (líder político dos croatas na Bósnia central) Slobodan Milošević (Presidente da Sérvia) Radovan Karadžić (Presidente da República Sérvia) Ratko Mladić (comandante-geral do VRS) Fikret Abdić (Presidente da República Zapadna Bósnia) Forças 200 000 militares 100 tanques 70 000 militares 300 tanques 120 000 militares 600–700 tanques Baixas 30 521 (militares) 31 583 (civis) 6 000 (militares) 2 484 (civis) 21 173 (militares) 4 179 (civis) 100 000 – 200 000 mortos (ambos os lados)[1][2] A guerra foi causada por uma combinação complexa de fatores políticos e religiosos: o fervor nacionalista, crises políticas, sociais e de segurança que se seguiu ao fim da Guerra Fria e a queda do comunismo na antiga Iugoslávia. E também, devido ao envolvimento dos países vizinhos como a Croácia e a República Federal da Iugoslávia; houve longa discussão sobre se o conflito foi uma guerra civil ou uma guerra de agressão. A maioria dos bosníacos, croatas, muitos políticos ocidentais e organizações de direitos humanos alegam que a guerra foi uma guerra de agressão com base no Acordo de Karađorđevo entre os sérvios e croatas, enquanto os sérvios geralmente consideram que se tratou de uma guerra civil.

    Com o início da desintegração da ex-Iugoslávia em 1991 com a independência da Croácia e Eslovênia, os líderes nacionalistas bósnios sérvios como Radovan Karadžić e sérvios como Slobodan Milošević tinham como objetivo principal fazer com que todos os sérvios - espalhados por todas as repúblicas que formavam a antiga Iugoslávia - vivessem num mesmo país. Em fevereiro de 1992, o povo da Bósnia e Herzegovina decide em referendo pela independência da República Socialista Federativa da Iugoslávia, em uma votação boicotada pelos bósnios sérvios.[5] A seção do Exército Popular Iugoslavo na Bósnia e Herzegovina foi fiel ao referendo realizado no Exército da República da Bósnia e Herzegovina (ARBH), enquanto os sérvios formaram o Exército da República Sérvia (ERS). No início, os sérvios ocuparam 70% do território da Bósnia e Herzegovina, porém ao unir forças do Conselho de Defesa da Croácia e da Armada da República da Bósnia e Herzegovina a guerra tomou outro rumo e as forças sérvias foram derrotadas na batalha da Bósnia Ocidental. O envolvimento da OTAN em 1995 contra posições do Exército da República Sérvia internacionalizou o conflito, mas apenas na sua fase final. A aliança bosníaco-croata ocupou 51% do território da Bósnia e Herzegovina e chegou às portas de Banja Luka. Vendo a sua capital de fato ameaçada, os líderes sérvios assinaram o armistício e a guerra terminou oficialmente com a assinatura do Acordo de Dayton em Paris, em 14 de dezembro de 1995.[6]

    Envolveu os três grupos étnicos e religiosos da região: os sérvios cristãos ortodoxos, os croatas católicos romanos e os bósnios muçulmanos. É o conflito mais prolongado e violento da Europa desde o fim da II Guerra Mundial, com duração de 1 606 dias. A guerra durou pouco mais de três anos e causou cerca de 200 mil vítimas entre civis e militares e 1,8 milhões de deslocados, de acordo com relatórios recentes.[7] Do total de 97 207 vítimas documentadas, 65% eram muçulmanos bósnios, 25% sérvios e 8% croatas. Entre as vítimas civis, 83% eram bosníacos, 10% sérvios e mais de 5% eram croatas, seguido por um pequeno número de outros, como os albaneses ou povo Romani. Pelo menos 30% das vítimas civis bósnias eram mulheres e crianças.

    De acordo com um relatório de 1995 detalhados sobre a guerra feitos pela Agência Central de Inteligência, 90% dos crimes de guerra da Guerra da Bósnia foram cometidos pelos sérvios. De acordo com especialistas jurídicos, a partir de início de 2008, 45 sérvios, 12 croatas e 4 bosníacos foram condenados por crimes de guerra pelo TPI em conexão com as guerras balcânicas da década de 1990. Ambos, sérvios e croatas, foram indiciados e condenados por crimes de guerra sistemáticos (empresa mista penal), enquanto os bosníacos apenas dos entes(?) individuais. Alguns líderes do alto escalão político dos sérvios (Momčilo Krajišnik e Biljana Plavšić), bem como croatas (Dario Kordić) foram condenados por crimes de guerra, enquanto outros estão atualmente em julgamento (Radovan Karadzic e Jadranko Bozovic). Genocídio é o mais grave crime de guerra em que os sérvios foram condenados; crimes contra a humanidade, uma segunda acusação apenas na gravidade do genocídio (ou seja, a "limpeza étnica"), para os croatas; e violações das Convenções de Genebra para os bosníacos

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