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Estado Livre de Cunaniball

De Wiki Polandball Lusofónica

Entre 1904 e 1912, houve outra tentativa de separação, desta vez promovida pelo francês naturalizado brasileiro Adolph Brezet, que criou o Estado Livre de Cunani. Começou a encaminhar ofícios à região de Cunani, comunicando uma nova proclamação, e as nomeações de Félix Antonio de Souza, Antonio Napoleão da Costa e João Lopes Pereira para seu ministério.

O plano de Brezet foi imediatamente denunciado por Daniel Ferreira dos Santos ao governo brasileiro, que rapidamente sufocou o movimento, enviando força policial à região. Todos os envolvidos foram presos, com a exceção de Brezet, que, como Jules Gros, dirigia seu movimento desde Paris. Depois das prisões em Cunani, Brezet se recolheu e nunca mais se ouviu falar dele. Sobre essa iniciativa separatista, escreveu o Barão do Rio Branco, encarregado de defender os interesses do Brasil na disputa pelo território contra a França:

O "Estado Livre" de que se trata só existe nas ridículas publicações que fazem em Paris um embusteiro e desequilibrado de nome A. Brezet e os seus sócios, totalmente desconhecidos no território que dizem ter organizado e estar governando. O assento desse intitulado governo está em uns aposentos da Avenida Villiers, n. 70, em Paris. É uma república de comédia, como a primeira intitulada de Cunani, a qual só funcionou em Vanves, nos arredores de Paris, com a única diferença de que a atual empresa é mais prática, pois tem por fim extorquir dinheiro pela venda de condecorações da "Ordem da Estrela de Cunani" e por meio de um empréstimo que procura levantar, explorando a gente crédula ou ignorante. Consta que, ultimamente, a polícia francesa tomou providências para evitar que se aumentasse em França o número das vítimas desses ousados cavalheiros de indústria e de alguns homens de boa-fé que a eles se reuniram