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    A Batalha de Madridball (também chamada de defesa de Madrid) é o conjunto de episódios militares ocorridos na região de Madrid, durante o curso da Guerra Civil Espanhola.

    Após o pronunciamento de 17 e 18 de julho de 1936 o levante militar projetado pelo general Mola ocorre com sucesso no protetorado espanhol de Marrocos e parte do norte de Espanha. Após o fracasso da rebelião em Madrid nos diasapós o pronunciamento, com a queda do Cuartel de la Montaña, o governo municipal ficou sob o controle da Segunda República Espanhola. A partir deste momento, a captura da cidade de Madrid foi um dos principais alvos militares das tropas nacionalistas.

    Em 8 de Novembro começa a Batalha de Madrid, mas o lento movimento das forças Nacionalistas, que haviam levado três meses deslocando-se a partir de Sevilha, permitiu ao governo Republicano estabilizar a frente em 23 do mesmo mês. No Norte, os Nacionalistas tomam Irún em 5 de Setembro e San Sebastián no dia 13, isolando o Norte Republicano.

    Em inícios de 1937, os Nacionalistas tentam novamente tomar Madrid: uma ofensiva a partir de Jarama, de 6 a 27 de Fevereiro, é apoiada pelo avanço de tropas de voluntários Italianos fascistas em direcção a Guadalajara, de 8 a 23 de Março. A resistência das Brigadas Internacionais Republicanas frustrou os planos das forças Italianas e, mais uma vez, converteu o que pretendia ser um golpe de estado numa guerra civil de longa duração, com o acirramento das paixões políticas internas potencializado pela presença de contingentes militares estrangeiros, ideologicamente opostos, a torná-la numa verdadeira guerra civil europeia, em que voluntários fascistas italianos e alemães nazistas, por exemplo, enfrentaram voluntários esquerdistas das mesmas nacionalidades.

    A substituição do governo Republicano de Largo Caballero pelo de Juan Negrín - que procurou apoiar-se, internamente, no Partido Comunista, e, externamente, na aliança com a União Soviética - teve que lidar com o acirramento ideológico do conflito, mesmo no interior do campo Republicano, levando aos incidentes de Maio em Barcelona, do confronto armado entre forças do governo e comunistas contra diversas milícias da Extrema Esquerda - anarquistas, trotskistas e semitrotskistas - seguido por uma cruel repressão policial à mesma Extrema Esquerda, sob o comando dos comunistas. Nesse período, o governo de Negrín tentou substituir as milícias, tanto quanto possível, por um exército republicano regular, e lançou, em Agosto, na frente de Aragão, uma ofensiva em Belchite, para tentar aliviar a pressão sobre a frente Norte.

    A ofensiva fracassou; o lado Republicano tinha menos armas modernas (carros blindados e aviões) do que o Nacionalista, e, ao invés de combinar ações defensivas com a infiltração de guerrilheiros na retaguarda Franquista (para o que teria que contar com as milícias anarquistas) preferiu tentar conquistar vitórias convencionais como ganho propagandístico para os comunistas que comandavam as unidades de elite do exército regular. Estas ofensivas, que não sem um alvo estratégico claro, soldaram-se sempre em enormes perdas de homens e equipamento, minando ainda o moral das Brigadas Internacionais.

    Os Franquistas, no entanto, exigiram dos casadistas a rendição incondicional, e Madrid cai em 26 de Março com um golpe de estado.

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