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A Capitania do Maranhãoball foi uma das capitanias hereditárias do Brasil Portuguêsball.
História[editar código-fonte]
Os donatários da Capitania do Rio Grandeball e Capitania do Maranhãoball (primeiro e segundo lote), João de Barros, Aires da Cunha e Fernando Álvares de Andrade, haviam preparado inseparadamente uma expedição povoadora composta de dez navios, com 900 colonizadores, liderada por Aires da Cunha, que veio ao Brasilball em 1535. Tiveram pouca sorte: afundaram o navio ao ver as terras do Maranhãoball e criaram o núcleo de povoamento de Nazaré. Mas continuaram sofrendo ameaças dos indígenas, com os quais precisavam lutar constantemente. Em 1538, a empresa foi deixada pelos donatários, que tentaram aproveitar de novo ambos os lotes em 1554, sob a comando de Luís Melo. Já os franceses, no entanto, iam com frequencia à região, o que teria forçado a Coroa, no começo do século XVII, a reconquistar a região, expulsando os franceses em 1615.
Em 1621 elevada à dignidade de Estado do Grão-Pará e Maranhãoball (embora algumas fontes dêem a entender que a capitania coexistiu com o estado, não tendo sido elevada), com administração independente do resto do Brasil, sob ordens de Filipe II da Espanha, a fim de promover o desenvolvimento da região. Posteriormente, uniu-se a antiga capitania a Capitania do Grão-Paráball, mantendo São Luísball como a capital desse extenso território ( Estado do Grão-Pará e Maranhãoball). Em 1737, a capital foi transferida para Belémball e, em 1751, a unidade foi renomeada Estado do Grão-Pará e Maranhãoball (que seria dividido em dois estados em 1772/1774).